Um dia, uma lebre orgulhosa e veloz viu uma tartaruga que caminhava pelo vieiro e achegou-se-lhe. A lebre começou a rir da tartaruga pela sua lentidão e pela longura das suas patas. Contudo, a tartaruga respondeu-lhe que estava certa que, a pesar da velocidade da lebre, ela seria capaz de vencê-la numa carreira.
A lebre, certa da sua vitória e considerando que aquele repto era impossível de perder, aceitou. Ambas pediram para a raposa lhes assinalar a chegada, o qual ela aceitou, do mesmo jeito que o corvo aceitou ser o juiz.
Em chegando o dia da competição, no início da corrida, a lebre e a tartaruga partiram ao mesmo tempo. A tartaruga avançava amodo, mas sem se deter.
A lebre, em troques, era muito veloz e, vindo que ganhava muita vantagem à tartaruga, decidiu parar e descansar de vez em quando. Mas numa das ocasiões, a lebre adormeceu. A tartaruga, aos poucos, continuou a avançar.
Quando a lebre acordou, topou-se com que a tartaruga estava para cruzar a meta. Ainda que botasse a correr à máxima velocidade, chegaria tarde; finalmente a tartaruga ganhou a carreira.
© Esopo
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.